Fácil sorrir, enrugar as duas faces do rosto em um simples
movimento facial, calar a maresia impregnante do silencio, o som cortante da
garganta quando se ouve algo engraçado ou até mesmo do vento chamado à toa, o
sorrir paralelo e independente de qualquer coisa e estimulo.
Sorrir quando se deitar após um dia exaustante, de uma noite
brisante, do vazio do infinito, sorrir talvez seja somente para os fortes, mas
quem é o forte suficiente para ter o privilégio de esticar os lábios e soltar a
melhor gargalhada contra com o que se vê? Podemos sorrir quando estivermos em
apuros, quando o que se resta não tem sobras.
Como se funciona um sorriso? Será que sai da mente ou sai em
tempo recorde do coração? Mais quando sabemos se o sorriso é duradouro ou é
somente passageiro? É somente de dentes ou decantes? Se é tipo ponte ou um
ponto ou uma vírgula pela metade? Sorriso desesperado, sorriso entediado, sorriso
soluçado, sorriso desdentado, sorriso mudo, sorriso maior do mundo, sorriso
carismático, sorriso forçado, sorriso encarado e confiante no que está fazendo.
Sorrir talvez não seja uma boa ideia agora, mais quando
estiver em frente às câmeras sorria! Em meio da gang chamada amigos, quando se
estiver se sentindo acusado, trolado, odiado, amado, sorria sempre, sorria
antes...durante e o depois de cada coisinha simples ou complexa demais para se
entender, vai lá fora, sorria para o sol e não esqueça de deixar um pouco para
a lua, resolvo me encantar com as coisas que não tem explicação, e tentar
explicar das coisas que não são.
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