O que se faz quando e acaba a luz elétrica, quando a única luz que há em cima de sua casa é da luz da lua com as guardiãs estrelas, quando o vento vem curioso e atravessa a janela da sala repartindo a cortina, dando ao ambiente um suspense, e acaba trazendo uma tranqüilidade natural da natureza.
Sento-me no chão da sala em direção a janela quadrada observando o céu escuro, nunca tão beijado pelos meus olhos atentos pela imensidão do infinito, vindo em mente tantas coisas imaginarias, e me sinto tão leve e livre dentro de uma casa grande, nesta hora estou só com a dona escuridão e a brisa dos ventos gelados da noite. Penso no que posso fazer no escuro usando uma vela acessa, como por exemplo, brincar com a sombra projetada na parede de como fazia de quando era criança, fazer um jantar romântico comigo mesmo a luz de vela, ouvir o som dos pássaros noturnos, andar pelado dentro de casa, fazer nada e só dormir, colocar a vela perto de mim e começar a ler um livro de terror, ou fazer o que estou fazendo agora que é escrever um texto. Não seria uma idéia produtiva pensar em meus problemas, e pra que pensar nisso agora, faço isso sempre quando tem luz usando a minha calculadora Xing ling, quero parar e olhar para o teto de minha casa que agora virou um quadro negro e aproveitar as pequenas estrelinhas que vejo e desenhar o futuro bem próximo, começar a sentir a sensação de ser pai, de comprar o meu primeiro carro 0km, de imaginar a mulher da minha vida deitadinha ao meu lado em uma cama macia e amável.
Tantas coisas para fazer quando não se há luz elétrica, na real devemos ser a luz, devemos ter a condição de sonhar mesmo quando tudo se parece trevas, mesmo a noite vemos que no céu há estrelas, nem tudo é ruim a noite tem estrelas, e a tranqüilidade reina.
“Ainda que haja noite no coração, vale a pena sorrir para que haja estrelas na escuridão”